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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Dúvidas frequentes sobre a Profissão de Detetive Particular



1. Quanto custa contratar um detetive particular? 


2. A profissão é legalizada? Posso usar as provas em juízo? 


3. Como escolher / como contratar um detetive confiável? 


4. Como é feita uma investigação conjugal? Quais são os sinais que levam a contratar? 


5. Quais são os limites legais — o que o detetive pode ou não pode fazer (gravações, invasão de privacidade, uso de equipamentos)? 




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1) Quanto custa contratar um detetive particular?

Não existe “tabela única”. O preço varia por região, experiência do profissional, tipo de serviço (vigilância diária, monitoramento por poucos dias, investigação eletrônica, perícia técnica) e urgência. Em guias de mercado aparecem faixas muito variadas: de pacotes iniciais ou diárias mais simples (valores regionais) até orçamentos a partir de alguns milhares de reais para casos complexos. Sempre peça orçamento por escrito detalhando o que está incluído. 

Dica prática: solicite um orçamento por escrito com: descrição do serviço, prazo, relatórios/entregáveis, política de confidencialidade e forma de pagamento.


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2) A profissão é legalizada? Posso usar as provas em juízo?

Sim — no Brasil a profissão foi reconhecida/disciplinada pela Lei nº 13.432/2017, que dispõe sobre o exercício da atividade de detetive particular. A lei também exige contrato escrito e estabelece deveres (sigilo, relatórios, identificação das partes no contrato). Quanto à utilização das provas em juízo: provas colhidas por detetives podem ser usadas, desde que obtidas por meios lícitos e que respeitem direitos fundamentais (honra, intimidade, privacidade). Em muitos casos, fotos, vídeos e relatórios bem documentados e sem violação de direitos são admitidos como prova, mas há nuances que dependem do caso concreto e da análise do juiz. 

Alerta importante: provas obtidas por meio de crimes (por exemplo, invasão de dispositivo, gravação de conversas privadas sem autorização quando vedado pela lei) podem ser consideradas ilícitas e não admitidas.


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3) Como escolher / como contratar um detetive confiável?

Procure por transparência e documentação: verifique experiência, reputação (reviews/testemunhos), contrato escrito, relatórios de entrega, e — se possível — seguro de responsabilidade civil. Pergunte sobre metodologia, prazos, quais equipamentos serão usados e como será protegido o sigilo. Peça referências e exija contrato com cláusulas claras sobre confidencialidade e pagamento. Evite promessas milagrosas ou profissionais que peçam pagamento integral antes de qualquer serviço. 

Checklist rápido ao contratar: contrato assinado, plano de ação mínimo, previsão de entregáveis (fotos, vídeos, relatórios), política de reembolso/rescisão, e identificação fiscal/empresa.


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4) Como é feita uma investigação conjugal? Quais são os sinais que justificam contratar?

Uma investigação conjugal típica envolve: entrevista inicial, levantamento de informações públicas e privadas lícitas, vigilância presencial, registro fotográfico/filmagem em locais públicos, cruzamento de horários e apuração de rotinas. Os sinais que mais levam as pessoas a procurar um detetive são: mudanças bruscas de comportamento, proteção excessiva do celular, horários diferentes ou justificativas inconsistentes, despesas inesperadas e alterações na rotina íntima. A investigação deve priorizar discrição e documentação para produzir relatórios utilizáveis. 

Observação: o detetive não “invade” residência, não arromba e não deve usar meios ilícitos para obter provas.


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5) Quais são os limites legais (gravações, acesso a mensagens, uso de rastreadores)?

A Lei nº 13.432 e a jurisprudência deixam claro que o detetive não pode praticar atos ilícitos sob pretexto de investigação. Exemplos de práticas vedadas ou de risco: invadir contas alheias, instalar dispositivos em propriedade alheia sem autorização, obter senhas por fraude, ou gravar conversas privadas quando a legislação local exige consentimento (situações complexas dependem do contexto). O uso de certos equipamentos (rastreadores, escutas) tem regras: alguns dispositivos só podem ser usados com autorização judicial ou com consentimento do titular do bem/veículo. Para não comprometer a prova, prefira sempre métodos lícitos e documentados. 

Se houver dúvida legal: peça orientação jurídica antes de solicitar a instalação de equipamentos ou gravações que possam atravessar fronteiras legais.


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Conclusão — O que fazer agora

1. Reúna o máximo de informações factuais (datas, horários, locais, evidências já conhecidas).


2. Agende uma consulta com o detetive para avaliar metodologia e orçamento por escrito.


3. Exija contrato com cláusula de confidencialidade e definição de entregáveis.


4. Se pretende usar provas em processo judicial, avalie consultar um advogado para alinhar estratégia probatória.






Fontes principais (pesquisadas)

Guias de contratação e preços de agências especializadas. 

Guias práticos sobre “como contratar” e checklist. 

Lei nº 13.432/2017 e comentários jurídicos sobre regulamentação e limites. 

Artigos sobre técnicas e sinais em investigações conjugais. 





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